Programe-se!

Hotel Nacional e SESC Presidente Dutra.

EVENTO PARCEIRO

Sorteio de passaportes durante as palestras do Mês da Fotografia.

Exposições fotográficas

Walter Firmo - Daniel Kfouri - Ueslei Marcelino - Beto Barata - Dirceu Maués

Encontros com autor

Ed Viggiani - Sérgio Dutti - Daniel Kfouri - Ueslei Marcelino - Beto Barata - Dirceu Maués

Palestras

Fernando Bueno - Eduardo Bueno - Thiago Medlagia - Maurício de Paiva

Workshops

Delfim Martins - Izan Petterle - Kazuo Okubo - Adriano Gonçalves - Samuel Paz - Maurício Zanin - Bruno Bravo

Oficinas

Vânia Jucá - José Rosa

Exposições Coletivas

Fotógrafos do Centro-Oeste - Lente Cultural - Candango Fotoclube - Fotojornalistas de Brasília

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Mês da Fotografia encerra com edição especial do Fotobarragem

Após oito semanas de palestras, workshops, oficinas, exposições fotográficas, encontros com autores e intensa programação, o Mês da Fotografia 2013 encerra suas atividades com uma Edição Especial do FOTOBARRAGEM - A fotografia no Patrimônio Cultural de Brasília, evento que reúne fotógrafos para apreciar, discutir e difundir a arte fotográfica nos seus mais variados formatos.


O Fotobarragem acontece tradicionalmente na última quinta-feira de cada mês na histórica Churrascaria da Barragem do Paranoá. É aberto a todos os tipos de públicos e se torna um espaço onde os participantes podem projetar fotografias e vídeos, apresentar músicas, teatro, poesia, entre outras formas de expressão cultural.





Para esta edição, a produção do evento está organizando um fotovaral, onde todos podem levar fotos impressas até o tamanho 20x30 cm. Durante o evento, as pessoas podem fazer trocas de fotografias ou presentear um amigo.
Será realizado também, sorteio de brindes, distribuição do Catálogo Geral do Mês da Fotografia e do Catálogo da Exposição Coletiva dos Fotógrafos Centro-oeste, para os que participaram da exposição coletiva.



Serviço
Fotobarragem Especial - Encerramento do Mês da Fotografia 2013
Data: 31/10/2013
Horário: 19h
Local: Churrascaria da Barragem do Paranoá - Saiba como chegar
Informações: (61) 8228-8023

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Workshop deste sábado será em novo local

Aos inscritos no workshop Do Analógico ao Fine Art  a tecnologia fotográfica atravessando cenários e tempos – informamos que o curso será realizado em novo local no sábado (19). Ele será ministrado na Escola Brasiliense de Fotografia, localizada na SCLN 302, BLOCO A LOJA 63,subsolo. 
O segundo dia do curso, domingo (20), será realizado na Galeria Ponto - 716 norte, bloco “L”, casa 39. Em ambos os dias o horário será o mesmo, de 9h às 12h. 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Últimos eventos do Mês da Fotografia

Neste fim de semana e no próximo acontecem os últimos eventos do Mês da Fotografia 2013. Serão dois workshops para os amantes da fotografia botarem em prática o que aprenderam durante os cursos. Nos dias 19 e 20 (sábado e domingo) os presentes farão um passeio pela fotografia analógica até a digital. E no dia 27 (domingo) será possível resgatar a nostalgia de fotografar com câmeras analógicas. Confira a programação e faça a sua inscrição no link http://mesdafotografia2013.blogspot.com.br/p/workshop.html


Do Analógico ao Fine Art - a tecnologia fotográfica atravessando cenários e tempos 

Instrutor: : Fernando Bizerra (EBF), Bruno Bernardes (Galeria Ponto) e Ane Molina (Mestranda em Comunicação UnB). 
Data: 19 e 20/10 - 9h às 12h
Local: Dia 19 - Escola Brasiliense de Fotografia - SCLN 302, BLOCO A LOJA 63, Subsolo. 
Dia 20 - Galeria Ponto - 716 norte, bloco “L”, casa 39.
** Indicação: Livre – Vagas limitadas

Esse Workshop irá demonstrar como a fotografia foi construída desde a tecnologia analógica até a impressão digital de alta resolução. No primeiro dia será trabalhada a tomada de fotografias em método analógico (câmera convencionais e lomográficas) e a revelação do negativo em laboratório. No segundo dia, a partir do negativo digitalizado, será feita a demonstração do preparo da fotografia e sua impressão em fine art.

Fotografia analógica básica

Instrutor: Samuel Paz

Data: 27/10 - 9h

Local: SESC SCS

** Indicação: Livre

A oficina visa mostrar o que a fotografia analógica tem de tão especial que a faz ressurgir e ganhar cada vez mais adeptos em todo o mundo. Serão apresentados conceitos e técnicas úteis até para quem usa câmeras digitais.

Samuel Paz é analista de sistemas, estudante de jornalismo e pós-graduando em fotografia. É fotógrafo amador e colaborador do Queimando Filme, maior site de fotografia analógica do Brasil e um dos maiores do mundo. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ed Viggiani e Sérgio Dutti fazem palestra sobre esporte e fotografia

Para encerrar o ciclo de palestras do Mês da Fotografia 2013, o evento convidou os fotógrafos Ed Viggiani e Sérgio Dutti para baterem um papo com o público brasiliense sobre seus trabalhos. O encontro será no Sesc do Setor Comercial Sul, às 19h30. 



Foto Ed Viggiani
Paulistano de nascimento e santista de coração, Sérgio Dutti, com 25 anos dedicados ao fotojornalismo, começou sua carreira profissional nos anos 80, em São Paulo, após abandonar o curso de Engenharia. De São Paulo, partiu para Recife (PE), onde colaborou com várias publicações do Grupo Abril. No final de 1994, foi transferido para a Sucursal da Revista Veja em Brasília, onde trabalhou até 1997 como fotógrafo especial. De Veja transferiu-se para a Revista Caras, onde assumiu a subeditoria no período de 1997 e 1998 . Depois seguiu rumo a coordenação de Fotografia da Revista Época, onde atuou de 1998 a 2004. De 2004 a 2010 trabalhou como coordenador de fotografia do Jornal O Estado de São Paulo, sucursal de Brasília. Premiado em importantes concursos de fotografia, como Cristina Tavares, Vladimir Herzog, Nikon International Photo Contest por dois anos consecutivos e, em 2012, vencedor do Prêmio Abril de Fotojornalismo. Desde 2011, como fotógrafo independente, através da Dutti Imagens, desenvolve projetos especiais, como o livro Vencedores


Foto Sérgio Dutti
Ed Viggiani nasceu em São Paulo e começou a fotografar em 1978. Trabalhou na revista IstoÉ e nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Em 1991, fez a exposição individual Matando o Tempo a Golpe de Luz, na Galeria da Fotoptica, que recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como a melhor exposição do ano. No mesmo ano, ganhou o prêmio The Mother Jones International Fund for Documentary Photography, em São Francisco, nos Estados Unidos, com o ensaio fotográfico, Irmãos de Fé, sobre a religiosidade popular no Brasil. Também é autor do livro de fotografia Brasileiros Futebol Clube, que foi currículo na Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, ao longo de 2009. 

Aproveitando que estamos às vésperas de mais uma Copa do Mundo, o blog conversou com o fotógrafo Ed sobre futebol e, claro, fotografia. Confira: 

Mês da Fotografia – Como o futebol está presente no seu trabalho fotográfico? O que neste tema te chamou mais a atenção e porque decidiu fazer um livro? 

Ed Viggiani – O meu trabalho é de fotografia documental, essa é a minha principal atividade, retratar a sociedade, seus atores sociais e instituições. No caso da bola, tento mostrar o Brasil através do futebol. Foi a forma que eu encontrei para tentar entender questões pertinentes à construção da identidade nacional. Procuro observar o que pode haver de comum entre as distintas torcidas e o comportamento do apaixonado despretensioso, aquele que só quer torcer e jogar futebol.

Mês da Fotografia – Foi difícil buscar um outro olhar/ângulo sobre o futebol no livro Brasileiros Futebol Clube

Ed Viggiani – Para ser sincero, fazer o livro me fez aprender mais sobre o Brasil que propriamente consegui mostrar o Brasil. Procurei não cair no discurso do senso comum do país do futebol, mas mostrar a sua diversidade e complexidade e a efetiva participação do cidadão comum na construção do imaginário coletivo.

Mês da Fotografia – Para um fotógrafo iniciante, que queira seguir carreira na área, qual dica você daria? Qual a qualidade que você considera mais importante na sua opinião?

Ed Viggiani – Para um iniciante o mais importante é a sensibilidade e ter clareza e consciência do que está fazendo e que destino dar ao trabalho. Procurar olhar para o que está além da aparência. 

Ed Viggiani
Serviço
Lançamento dos livros "Brasileiros Futebol Clube" de Ed Viggiani (SP) e "Vencedores" de Sérgio Dutti (DF)
Data/Hora: 11/10 - 19h30
Local: SESC SCS








quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mês da Fotografia e Fhox on the Road promovem encontro com o fotógrafo Maurício de Paiva

Nesta quarta-feira (9) o fotógrafo Maurício de Paiva vai participar de conversa informal sobre sua experiência na fotografia e sobre o futebol na Amazônia no auditório do Hotel Nacional, a partir das 19h30. O fotojornalista e documentarista fez inúmeras viagens à região amazônica para dar vida à representação imagética presente no livro Futebol na Amazônia, imagem e alarido. 

Fotos Maurício de Paiva


Com textos do jornalista Thiago Medaglia, o livro vai além do esporte e revela os hábitos de vida de um povo acostumado com o vai e vem das águas na maior floresta tropical do mundo. 



Maurício também é autor de livros como Amazônia Antiga – arqueologia no entorno (2009). Ganhou Prêmio Abril de Jornalismo pela reportagem Amazônia ano 1000 e expôs fotos no Denver Art Museum e na COP 16, no México. 


Neste ano o fotógrafo foi um dos vencedores do 5º Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Menção Honrosa de Fotojornalismo, pelas imagens produzidas para a reportagem Os bons frutos da economia verde, publicada na edição de Junho de 2012 de National Geographic Brazil. Ele também assina um blog onde conta um pouco das suas experiências em fotografia pelo Brasil: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/mauricio-de-paiva/

Aproveitando a estada do fotógrafo em Brasília, o blog do Mês fez três perguntas sobre o tema da palestra desta noite. Confira abaixo:

Mês da Fotografia – Você já tinha um livro sobre a região amazônica. Como surgiu a ideia de fazer um registro sobre futebol na região? O que neste tema te chamou mais a atenção? 

Maurício de Paiva – O que me chama a atenção no tema do futebol não é ele propriamente! É o que o esporte narra como manifestação cultural dos amazônidas. A natureza impera e dita as marés nas beiras dos rios, igapós e afluentes. O futebol, neste projeto que avança, é mais um vertente sob ótica da cultura. No meu outro livro "Amazônia antiga arqueologia no entorno", onde acompanhava pesquisas arqueológicas e documentava os modos de vida dos ribeirinhos em cima – literalmente – e em torno dos sítios arqueológicos, comecei a reparar nos jogos como atitudes de desforra, de lazer, de organização social, e isso faz parte da parte milenar das populações e ocupações nas calhas dos rios. Além disso, o futebol reflete muitas coisas híbridas do momento, a mim, os olhos ao futebol globalizado – mesmo em lugares recônditos e impérios d'águas –, ao futebol amador e às peladas, principalmente. Pelada vem de 'péla', pelota de borracha e isso, no mínimo, remete a tempos do ciclo da borracha na Amazônia, o extrativismo (os extrativistas são os "meus" personagens e atletas de alguma maneira). 

Mês da Fotografia – Como foi o processo de registro das fotos do livro Futebol na Amazônia? Como você trabalha nesses casos? Houve alguma resistência dos indígenas, por exemplo? 

Maurício de Paiva – O processo é apenas fazer parte do cotidiano dos extrativistas e modos de vida, coisa que, afinal, o estudo arqueológico também tem como primazia e eu bebo nesta fonte de pesquisa. O processo é se embrenhar nas comunidades (eu não convivo com indígenas e em aldeias particulares; neste projeto salvo uma ou outra experiência em Oiapoque ou no rio Amazonas, no rio Negro, mas não está agregado a este trabalho) e entender como eles se veem, como o jogo reinventado e reapropriado junto à monção da natureza é direcionado e vivido. E tentar ser parte deste processo, ser olho e ser. A resistência pode acontecer quando um "estrangeiro" - nós sulinos sempre seremos! - chega numa comunidade de caboclos, pescadores e coletores, etc., e não se apresenta nem deixa claro sua seriedade. 

Mês da Fotografia – Para um fotógrafo iniciante, que queira seguir carreira na área, qual dica você daria? Qual a qualidade que você considera mais importante em sua opinião?

Maurício de Paiva – Pesquisar muito, ler, estudar como subsídio e alimento uma temática. E demonstrar dignidade na aproximação das pessoas quando se faz um ensaio, fotoreportagem, etc. 

Serviço
National Geographic Brasil – Maurício de Paiva (SP)

Data/Hora: 09/10 - 19h30
Local: Auditório do Hotel Nacional – entrada gratuita

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Agenda da semana - 07 a 11/10

Antes da curtição do feriado, o Mês da Fotografia apresenta dois grandes eventos: em parceria com a FHOX on the Road, palestra com o fotógrafo da National Geographic Maurício de Paiva e lançamento dos livros "Brasileiros Futebol Clube" de Ed Viggiani (SP) e "Vencedores" de Sérgio Dutti (DF). Em todos os eventos a entrada é gratuita. Aproveite! 

National Geographic Brasil – Maurício de Paiva (SP)
Data/Hora: 09/10 - 19h30
Local: Auditório do Hotel Nacional

Como seguidor das tradições da boa fotografia documental da qual National Geographic é referência, o fotógrafo Maurício de Paiva fez inúmeras viagens à região amazônica para dar vida à representação imagética presente no livroFutebol na Amazônia, imagem e alarido – apenas uma fração de um projeto em andamento. Com textos do jornalista Thiago Medaglia, o livro vai além do esporte e revela os hábitos de vida de um povo acostumado com o vai e vem das águas na maior floresta tropical do mundo. 

Lançamento dos livros "Brasileiros Futebol Clube" de Ed Viggiani (SP) e "Vencedores" de Sérgio Dutti (DF)
Data/Hora: 11/10 - 19h30
Local: SESC SCS

Ed Viggiani nasceu em São Paulo em outubro de 1958. É fotógrafo documentarista e bacharel em Sociologia. Começou a fotografar em 1978, trabalhou na revista IstoÉ e nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Em 1991, fez a exposição individual Matando o Tempo a Golpe de Luz, na Galeria da Fotoptica, que recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como a melhor exposição do ano. No mesmo ano, ganhou o prêmio The Mother Jones International Fund for Documentary Photography, em São Francisco, nos Estados Unidos, com o ensaio fotográfico, Irmãos de Fé, sobre a religiosidade popular no Brasil. Em 2009, inaugurou a exposição individual em São Paulo, Meu olho esquerdo, patrocinada pela Caixa Econômica Federal. Concebeu e fez a coordenação editorial do livro Brasil Bom de Bola. Também é autor do livro de fotografia, Brasileiros Futebol Clube, que foi currículo na Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, ao longo de 2009. Em 2012 foi um dos vencedores do Prêmio Marc Ferrez da FUNARTE com o trabalho Bom Retiro, bairro global.


Paulistano de nascimento e santista de coração. Sérgio Dutti, com 25 anos dedidados ao fotojornalismo, começou sua carreira profissional nos anos 80, em São Paulo, após abandonar o curso de Engenharia. De São Paulo, partiu para Recife (PE), onde colaborou com várias publicações do Grupo Abril. No final de 1994, foi transferido para a Sucursal da Revista Veja em Brasília, onde trabalhou até 1997 como fotógrafo especial. De Veja, transferiu-se para Revista Caras, onde assumiu a subeditoria no período de 1997 e 1998 . De Caras, seguiu rumo a Coordenação de Fotografia da Revista Época, onde atuou de 1998 a 2004. De 2004 a 2010 trabalhou como coordenador de fotografia do Jornal O Estado de São Paulo, sucursal de Brasília. Premiado em importantes concursos de fotografia, como Cristina Tavares, Vladimir Herzog, Nikon International Photo Contest por dois anos consecutivos e, em 2012, vencedor do Prêmio Abril de Fotojornalismo. Desde 2011, como fotógrafo independente, através da Dutti Imagens, desenvolve projetos especiais, como o livro Vencedores.





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Workshop com fotógrafo da National Geographic Izan Petterle

Izan Petterle é fotógrafo desde 1975 e possui trabalhos apreciados mundialmente. Trabalha desde 2000 na National Geographic Brazil e faz belíssimas fotografias documentais e artísticas. No seu currículo estão quatro Prêmios Abril de Jornalismo e dois prêmios Best Edit, honraria concedida pelos editores norte-americanos da National Geographic para o melhor ensaio fotográfico produzido entre todas as edições internacionais.

Foto Izan Petterle
Vindo especialmente para o Mês da Fotografia, Izan comandará o workshop Caminhos da Reportagem, que acontecerá neste sábado (05), na unidade do Sesc do Setor Comercial Sul. Esta é a segunda participação dele no evento. Em 2012, ele apresentou a exposição outdoor “Caubóis do Pantanal”. As imagens fazem parte de um projeto pessoal do fotógrafo, que passou cinco anos documentando cavaleiros e amazonas do Brasil. O tipo escolhido por Izan para fotografar não veio por acaso: ele trabalhou boa parte da sua vida como produtor rural e criava cavalos. 

Foto Izan Petterle
O blog aproveitou e conversou com o fotógrafo sobre alguns temas que abordará no curso. 

Mês da Fotografia - Quais assuntos que você pretende abordar no seu workshop? 

Izan Petterle - Neste encontro abordarei técnicas, conceitos e estratégias que desenvolvi para fotografar meus trabalhos. Entre os assuntos estão como criar narrativas fotográficas, o segredo para descobrir temas autênticos em qualquer lugar, como abordar estranhos e como capturar a essência de um lugar. 

Mês da Fotografia - Você nota que hoje há um interesse maior pelo público em geral, especialmente o amador, pela fotografia? Por qual razão você acha que isso acontece? 

Izan Petterle - Existe um boom de pessoas interessadas em fotografar, nessa nova era das redes sociais e da web, a fotografia é uma linguagem universal que transcende as barreiras linguísticas. Todo mundo sabe "ler" uma imagem, é uma forma de comunicação planetária. 

Mês da Fotografia - Para um fotógrafo iniciante, que queira seguir carreira na área, qual dica você daria? Qual a qualidade que você considera mais importante na sua opinião? 

Izan Petterle - Que arrume um outro meio de ganhar a vida e fotografe para si mesmo. Para mim a qualidade mais importante de um fotógrafo é ter voz própria, alguém que se inspire mais pelos exemplos de vida de grandes fotógrafos do que pelas fotografias feitas por eles. Cada indivíduo deve buscar um caminho pessoal fotográfico, liberto do que os outros acham ou pensam a respeito do que ele deveria fazer. 

Izan irá comandar workshop no Sesc SCS. Foto Eraldo Peres
Serviço
Workshop Caminhos da Reportagem
Instrutor: Izan Petterle
Data: 05/10 - 15h
Local: SESC SCS
** Indicação: Livre


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Fernando e Eduardo Bueno fazem palestra sobre a paixão pelo futebol

Nesta quinta-feira (03) o Mês da Fotografia recebe dois convidados especiais para falar de uma das maiores paixões do brasileiro: o futebol. Um deles é Eduardo Bueno, personagem importante na valorização dos livros sobre a história do Brasil. Suas edições freqüentam a lista das mais vendidas e fazem do jornalista, escritor, editor e historiador gaúcho um caso raro de união entre o prestígio acadêmico e apelo com as massas. Uma das suas características conhecidas é o amor pelo time do coração, o Grêmio.

Seu irmão, o fotógrafo e jornalista Fernando Bueno iniciou a carreira na fotografia em 1972 no Jornal Zero Hora. Depois atuou no jornalismo fotográfico para o Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, e O Globo. Desde 1978 é representado pelo The Image bank (hoje Getty Images) no qual é o fotógrafo brasileiro de maior sucesso. 

Sua carreira registra a conquista de importantes prêmios como a Menção Honrosa conferida por Nikon Internacional Contest em 75 e 76, Fotógrafo do Ano - Destaque em Fotografia no Salão da Propaganda do Rio Grande do Sul em 1980/81, trabalho fotográfico Catalogado no Musée Français de La Photographie (Paris – França) em junho de 1991, 8º Bienal D’ Arte Internacional de Roma – Itália em 2010. A parceria com o irmão Eduardo acontece desde 2000 e é sobre isso, e sobre futebol, que Fernando conversa com o blog. 

Fernando Bueno. (Foto Divulgação)
Mês da Fotografia - Conte-nos um pouco da sua parceria com o seu irmão Eduardo. Que trabalhos vocês já fizeram juntos? Como se deu esta parceria?

Fernando Bueno - Somos sócios na Buenas Idéias, que foi criada há 12 anos para administrar os direitos autorais e contratos do Eduardo. Passamos a receber pedidos para produção de projetos especiais e passei a coordenar estes projetos. Juntos já fizemos mais de 20 livros nestes 12 anos. Estamos finalizando mais três: Maracanã do Século 21, Arena do Grêmio: Um Estádio de Espírito e um mega projeto, um collector's book para o Imortal Tricolor, que se chama Grêmio 110 Anos: Da Baixada a Arena. 

A parceira funciona bem, mas trabalhamos em escritórios separados. São tarefas diferentes e timing completamente diferentes, fora o espaço para os egos. Já como costumamos dizer, "a modéstia dos Buenos é a MAIOR do mundo" (risos).

Mês da Fotografia - O que significa o futebol na sua vida? Sabemos que o Eduardo é gremista fanático, mas e você?

Fernando Bueno - Muito na realidade não gosto de futebol, gosto do Grêmio e como diz a geral da maior e melhor torcida da Pátria Gaúcha: "Eu encaro todas que vier/ Eu sou do meu Tricolor/ Grêmio meu único Amor". Eu sou mais velho que o Eduardo e quem o levou ao Olímpico Monumental fui eu. 

Mês da Fotografia - Qual é o seu olhar de fotógrafo sobre o futebol? O que lhe desperta a atenção neste tema como fotógrafo? Qual é a imagem que você busca?

Fernando Bueno - Tchê, o futebol é paixão do Brasil, é muito importante economicamente e socialmente, mas como tudo neste Brasil é muito mal administrado e muito mal tratado. Os dirigentes e governantes deveriam ter um pouco mais de respeito com esta paixão do povo, mas se não cuidam nem da educação e da saúde já é pedir demais que cuidassem do futebol. Mas um dia a casa cai.

O torcedor é a minha paixão, fora futebol que se joga em qualquer lugar e com qualquer coisa que seja eventualmente redonda e se der que role. A imagem que eu busco é tentar retratar um milésimo desta emoção que vem de dentro de todos que amam o futebol, principalmente nós os brasileiros. 

Foto Divulgação
Serviço
Palestra "O futebol no imaginário popular brasileiro" com Fernando e Eduardo Bueno (RS)
Data/Hora: 03/10 às 19h30
Local: Teatro Silvio Barbato - Sesc Presidente Dutra (SCS Qd. 02)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Oficinas lúdicas despertam o olhar fotográfico nas crianças

Uma parte significativa do Mês da Fotografia é feita com um público bastante exigente: as crianças. Elas fazem parte da missão do evento, que é sensibilizar e formar novos públicos para as artes visuais e para a fotografia. Para que isso aconteça, oficinas serão realizadas durante esta semana em escolas públicas do Distrito Federal. Uma delas será com a fotógrafa Vânia Jucá, de Mato Grosso do Sul, e que pela segunda vez ministra o curso para os pequenos. 


Denominada Nosso Olhar, a oficina permite aos alunos um contato com a fotografia através de práticas lúdicas, despertando a capacidade de observação e o olhar fotográfico. 

O projeto Novo Olhar, desenvolvido pelas fotógrafas Elis Regina Nogueira e por Vânia, teve início em 2002. Ela contou para o blog como surgiu a ideia dessa oficina. “[A oficina] surgiu da vontade minha e de minha sócia Elis Regina de criarmos atividades sócio-educativas para estimular o oficio da fotografia e promover o desenvolvimento e aprendizado dos adolescentes de baixa renda aqui no estado de Mato Grosso do Sul. As oficinas já aconteceram em escolas municipais da periferia, escolas pantaneiras, carvoarias, UNEIS (Unidades sócio educativas de adolescentes infratores) e aldeias indígenas”, conta. 





Para Vânia, compreender a linguagem fotográfica, como meio de expressão cultural, de informação e comunicação, torna-se imprescindível para a construção do conhecimento. O importante é os alunos saírem do curso com um novo olhar e compreensão do que acontece à sua volta. “No mundo de hoje, entender a linguagem visual é de fundamental importância. Para isso, apenas saber como funciona uma câmera não é decisivo. Para as oficinas do Projeto Nosso Olhar, é mais importante os adolescentes aprenderem a ver e a compreender, do que simplesmente olhar”, explica. 



Oficina de Fotografia Nosso Olhar 
Instrutor: Vânia Jucá 

Data: 30/9 a 04/10
Local: Escolas públicas em Ceilândia (Escola Classe 34) e Brazlândia (Colégio INCRA 08)
** Indicação livre